Ethos ou Ética!

Ethos - A palavra Ética é originada do grego ETHOS, que significa modo de ser, caráter.

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19 de maio de 2010

E a ética nos Hospitais????

Duas Mulheres Morrem depois de endoscopia em hospital de Joaçaba


Julia Baptista, da Central de Notícias
SÃO PAULO - Duas mulheres, de 54 e 60 anos, morreram depois de passar por uma endoscopia em uma clínica particular de Joaçaba, a 370 km de Florianópolis (SC), na tarde de ontem. As mulheres tiveram uma parada cardiorrespiratória na sala de recuperação.
Outras cinco pessoas também passaram mal depois de fazer o procedimento. Uma adolescente de 15 anos está internada em estado grave no Hospital de Joaçaba. Os outros quatro pacientes estão em observação e não correm risco de morte.
Segundo o delegado Maurício Pretto, responsável pelo caso, todo medicamento usado no procedimento foi apreendido e passará por uma perícia. As possíveis causas, apontadas pelo delegado, podem ser a contaminação do produto para a assepsia do aparelho usado na endoscopia, a xilocaína da anestesia ou algum erro médico.
O gastroenterologista Denis Conci Braga, proprietário da clínica e responsável pelos exames, foi preso em flagrante e autuado por homicídio culposo (sem a intenção de matar), de acordo com a Polícia Civil. Ele pagou fiança de R$ 2.500 e vai responder em liberdade.



http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,duas-mulheres-morrem-depois-de-fazer-endoscopia-em-sc,552315,0.htm

11 de maio de 2010

Ética x Trabalho

Alguns indicadores da empresa que têm problemas de ética:


- Posterga deliberadamente pagamentos, fazendo pagamentos errados, fornecendo datas e não cumprindo etc.
- Vende o que não tem ou o que não pode entregar
- Tem apenas preocupação com sua necessidade de vender, não se preocupando em saber do cliente o que ele tem necessidade de comprar
- Sempre se lembra das pessoas de fora na hora de preencher qualquer posição, não se importando em procurar, primeiro, identificar internamente se há alguém para aquela posição.
- Embeleza balanços e demonstrativos financeiros etc. etc.

Ser ético nos negócios significa:


- A necessidade de obedecer regras relativas à ocupação territorial, costumes e expectativas da comunidade, princípios de moralidade, políticas da organização, atender à necessidade de todos por um tratamento adequado e justo
- Entender como os produtos e serviços de uma organização e as ações de seus membros podem afetar seus empregados, a comunidade e a sociedade como um todo (positiva ou negativamente)

Erros éticos mais comuns nas relações com seus superiores:


- Mentir sobre as atividades que administramos
- Culpar meu superior por meus erros ou de meus subordinados
- Divulgar informações pessoais ou confidenciais para meus pares, empregados, gerentes seniores, clientes competidores, público em geral
- Não reportar violações à legislação
- Não reportar desempenho inferior às metas estabelecidas ou algo referente a roubos ou utilização inadequada de algo que é propriedade da empresa
- Não atender a queixas e reclamações
- Encobrir acidentes no trabalho ou problemas relativos à saúde ou segurança dos empregados
- Usar idéias de empregados como se fossem minhas

Fonte:http://www.guiarh.com.br/p65.htm

29 de abril de 2010

Barreiras á Comunicação

O processo de comunicação nem sempre funciona adequadamente. Ele depende dos sete componentes que o constituem

Em todo processo de comunicação existem barreiras que servem como obstáculos ou resistência à comunicação entre as pessoas.

Barreiras são variáveis indesejáveis que intervêm no processo e que o afetam negativamente, fazendo com que a mensagem tal como é enviada se torne diferente da mensagem tal como é recebida.

Barreiras Pessoais: são as interferências que decorrem das limitações, emoções e valores humanos de cada pessoa.

Barreiras Físicas: são as interferências que ocorrem no ambiente em que acontece o processo de comunicação.

Barreiras Semânticas: são as limitações ou distorções decorrentes dos símbolos por meio dos quais a comunicação é feita.

Estes três tipos de barreiras podem acorrer simultaneamente, fazendo com que a mensagem seja filtrada, bloqueada ou distorcida.

Barreiras Humanas

Limitação pessoais
Hábitos de ouvir
Emoções
Percepções
Sentimentos pessoais
Motivações pessoais
Pouca atenção
Hábitos pessoais


Barreiras Físicas












Espaço físico
Interferências físicas
Falhas mecânicas
Ruídos ambientais
Distância física
Ocorrências locais
Canal congestionado
Variáveis da situação
Ambiente de trabalho


Barreiras Semânticas







Interpretação de palavras
Interpretação do idioma
Translação do idioma
Significado de sinais
Significado de símbolos
Significado de palavras
Decodificação de gestos
Sentido das lembranças
Gírias e expressões populares

Fonte
Destino
Barreiras Físicas
Barreiras Pessoais
Barreiras Semânticas
Mensagem filtrada
Mensagem bloqueada
Mensagem incorreta

Além da influência das barreiras citadas, o processo de comunicação ainda está sujeito a uma série de fatores organizacionais, interpessoais e individuais que podem dificultar ou prejudicar a comunicação no interior de grupos ou organização. São barreiras organizacionais, interpessoais e individuais

Filtragem: refere-se à manipulação da informação pelo emissor, para que ela seja vista de maneira favorável pelo receptor.

Percepção seletiva: tanto o emissor quanto o receptor vêem e escutam seletivamente com base em suas próprias necessidades, motivações, experiências e características pessoais.


Sobrecarga de informações: ocorre quando o volume ou a quantidade de comunicação é muito grande e ultrapassa a capacidade pessoal do destinatário de processar as informações, perdendo grande parte delas ou distorcendo seu conteúdo.
Distorção: ocorre quando a mensagem sofre alteração, deturpação, modificação, afetando e mudando seu conteúdo e significado original.

Omissão: ocorre quando certos aspectos ou partes importantes da comunicação são omitidos.


http://turismo.fafire.br/adm_upload/imagens/BARREIRAS%20%C0%20COMUNICA%C7%C3O.PPT

A Primeira Demissão.

Como lidar com a primeira demissão, achei muito interessante a colocação desta psicologa. Segue ai para apresciação de todos, www.olgatessari.com.br
abraços.

28 de abril de 2010

Helicópteros da ONU resgatam bebês gorilas no Congo

Tropas da Organização das Nações Unidas (ONU) usaram helicópteros para resgatar bebês gorilas numa zona de conflito onde eram ameaçados de serem capturados ou devorados.
Trata-se de gorilas das planícies do leste, uma espécie que vive apenas na República Democrática do Congo e está classificada como "ameaçada" pela União Internacional para a Conservação da Natureza.
Os quatro gorilinhas, que haviam sido resgatados de traficantes de animais em várias partes do leste do Congo, uma zona infestada de rebeldes, viajaram nesta terça-feira de Goma para o Santuário Kasugho, na província de Kivu do Norte.
"Se você usa veículos (terrestres), há grande chance de perder os animais, porque eles estão traumatizados. Usamos aeronaves porque realmente queríamos reduzir o nível de estresse deles", explicou Benoit Kisuki, diretor da Conservação Internacional no Congo.
Kisuki disse que o resgate aéreo é parte de um projeto mais amplo para o combate ao comércio ilegal de bebês gorilas, problema intensificado nos últimos anos com a proliferação de grupos armados e a constante insegurança no leste do Congo.
"O objetivo é reintroduzi-los no seu ambiente natural", acrescentou. Os gorilas costumam ser apanhados, traficados e vendidos por milhares de dólares no mercado mundial, onde são vistos como mascotes exóticos. Outros são mortos e vendidos na própria região como "carne de caça".
O centro de pesquisas de Kasugho preparou uma área de 2 hectares onde os cientistas podem monitorar os gorilas nos seus preparativos para a volta à natureza. Seis outros animais, atualmente protegidos em Ruanda, devem ser embarcados em 10 de junho para se "socializarem" com o primeiro grupo, a fim de "formar uma família de dez" indivíduos, segundo Kisuki.
Os gorilas já viraram uma atração turística importante em Uganda e Ruanda, e podem no futuro se tornar um patrimônio econômico para o leste do Congo. Não há dados precisos sobre a quantidade de gorilas da planície do leste, e mais de 150 guardas florestais já foram mortos por caçadores nos cinco parques nacionais da região.
Um relatório patrocinado pela ONU disse no mês passado que os gorilas podem ficar quase extintos na Bacia do Grande Congo por volta de 2020, a não ser que sejam tomadas medidas urgentes para impedir a caça e proteger o habitat desses animais.

Publicado na revista Veja ediçao ano 2010 no dia 28 de abril.

Ambiçao e ètica



-Ambição é tudo o que você pretende fazer na vida. São seus objetivos, seus sonhos, suas resoluções para o novo milênio. As pessoas costumam ter como ambição ganhar muito dinheiro, casar com uma moça ou um moço bonito ou viajar pelo mundo afora. A mais pobre das ambições é querer ganhar muito dinheiro, porque dinheiro por si só não é objetivo: é um meio para alcançar sua verdadeira ambição, como viajar pelo mundo. No fim da viagem você estará de volta à estaca zero quanto ao dinheiro, mas terá cumprido sua ambição.
As pessoas mais infelizes que eu conheço são as mais ricas. Quanto mais rico, mais infeliz. Nunca me esqueço de um comentário de uma copeira, na casa de um empresário arquimilionário, que cochichava para a cozinheira: "Todas as festas de rico são tão chatas como esta?" "Sim, todas, sem exceção", foi a resposta da cozinheira.
De fato, ninguém estava cantando em volta de um violão. Os homens estavam em pé numa roda falando de dinheiro, e as mulheres numa outra roda conversavam sobre não sei o que, porque eu sempre fico preso na roda dos homens falando de dinheiro.
Não há nada de errado em ser ambicioso na vida, muito menos em ter "grandes" ambições. As pessoas mais ambiciosas que conheço não são os pontocom que querem fazer um IPO (sigla de oferta pública inicial de ações) em Nova York. São os líderes de entidades beneficentes do Brasil, que querem "acabar com a pobreza do mundo" ou "eliminar a corrupção do Brasil". Esses, sim, são projetos ambiciosos.
Já ética são os limites que você se impõe na busca de sua ambição. É tudo que você não quer fazer na luta para conseguir realizar seus objetivos. Como não roubar, mentir ou pisar nos outros para atingir sua ambição. A maioria dos pais se preocupa bastante quando os filhos não mostram ambição, mas nem todos se preocupam quando os filhos quebram a ética. Se o filho colou na prova, não importa, desde que tenha passado de ano, o objetivo maior.
Algumas escolas estão ensinando a nossos filhos que ética é ajudar os outros. Isso, porém, não é ética, é ambição. Ajudar os outros deveria ser um objetivo de vida, a ambição de todos, ou pelo menos da maioria. Aprendemos a não falar em sala de aula, a não perturbar a classe, mas pouco sobre ética. Não conheço ninguém que tenha sido expulso da faculdade por ter colado do colega. "Ajudar" os outros, e nossos colegas, faz parte de nossa "ética". Não colar dos outros, infelizmente, não faz.
O problema do mundo é que normalmente decidimos nossa ambição antes de nossa ética, quando o certo seria o contrário. Por quê? Dependendo da ambição, torna-se difícil impor uma ética que frustrará nossos objetivos. Quando percebemos que não conseguiremos alcançar nossos objetivos, a tendência é reduzir o rigor ético, e não reduzir a ambição. Monica Levinski, uma insignificante estagiária na Casa Branca, colocou a ambição na frente da ética, e tirou o Partido Democrata do poder, numa eleição praticamente ganha, pelo enorme sucesso da economia na sua gestão.
Definir cedo o comportamento ético pode ser a tarefa mais importante da vida, especialmente se você pretende ser um estagiário. Nunca me esqueço de um almoço, há 25 anos, com um importante empresário do setor eletrônico. Ele começou a chorar no meio do almoço, algo incomum entre empresários, e eu não conseguia imaginar o que eu havia dito de errado. O caso, na realidade, era pessoal: sua filha se casaria no dia seguinte, e ele se dera conta de que não a conhecia, praticamente. Aquele choro me marcou profundamente e se tornou logo cedo parte da ética na minha vida: nunca colocar minha ambição na frente da minha família.
Defina sua ética quanto antes possível. A ambição não pode antecedê-la, é ela que tem de preceder à sua ambição.
Publicado na Revista Veja edição 1684 ano 34 no 3 de 24 de janeiro de 2001




26 de abril de 2010

E nesse ano de eleições, somos obrigados a dizer que isso é verdade --'
Tomara que pelo menos um dia haja ÉTICA na política.
Temos o direito de escolher quem vai nos representar, mas somos obrigados a "ADIVINHAR" se essa pessoa vai corresponder às nossas experctativas.




Do site: http://www.blogdogusmao.com.br/v1/2009/12/15/charge-do-nani-8/
E no Brasil...





* Imagem tirada de:http://www.jornalacidade.com.br/charges/2009/07/14/regras-de-etica.html

19 de abril de 2010



Apesar de novo código de ética, médicos continuam faltando
Será que o problema da falta de médicos melhorou, depois da entrada em vigor do novo código de ética?


O Fantástico apresenta agora o resultado de uma blitz na saúde pública brasileira. Percorremos hospitais em sete estados para saber: será que o problema da falta de médicos nos plantões melhorou, depois da entrada em vigor do novo código de ética? “Está faltando médico para caramba, não tem médico quase nenhum atendendo”, reclama um homem. “Não tem pediatra. Todo dia é assim, toda vez”, avisa uma jovem.“Cheguei às 6h15 e obtive a informação que nenhum médico está presente”, conta uma mulher.
saiba mais

A lei diz que tem que ter um médico de plantão. “Tem, mas aqui não acontece isso, é praxe você chegar e não ter médico. O médico ou você tem que ir buscar ele em casa ou ele passa a medicação por telefone”. Na semana em que o novo código de ética médica entrou em vigor, repórteres do Fantástico percorreram hospitais em sete estados do Brasil. A ausência de médico no plantão passou a ser considerada falta grave. Não apenas do médico, mas também do diretor técnico, o gestor do hospital, que não providencia a substituição. Encontramos muitos pacientes esgotados pela peregrinação em busca de atendimento. Muitas vezes ouvimos: “Não, não tem médico”. “Não tem ortopedista. Dizem que amanhã tem. Aqui é emergência”. Nossos repórteres passaram por 33 hospitais espalhados pelo país. De cada três, um não tinha o quadro completo no plantão. Na Região dos Lagos, no estado do Rio de Janeiro, isso aconteceu em quatro dos sete hospitais visitados. “Aqui só clínico. Ortopedista só de sobreaviso, atende chamada só”. O diretor de um dos hospitais reconhece a falta de médicos. Mas considera boas as exigências do novo código de ética médica. “Na medida em que houver uma cobrança real, como se está vislumbrando, a gente vai começar a separar o bom do mau profissional. Porque eu posso ser punido, mas com certeza esse profissional também será punido”, diz o diretor do hospital municipal de Saquarema Marcos Oliveira. Em Brasilândia, interior de Minas Gerais, uma senhora reclama que o pai, internado, recebeu prescrição de medicamento por telefone, o que é proibido no novo código: “Sem examinar. Um erro de diagnóstico assim é 90% de chance de ocorrer”, destaca. Não havia um único médico no hospital. O secretário de Saúde, Odilon Martins, culpa o acaso: “Eu tinha contratado outro médico e ele me ligou hoje pela manhã dizendo que o pai dele estava internado na UTI e que não pode vir. Por esse transtorno aconteceu aqui hoje. Aconteceu hoje do outro médico já ter outro compromisso e ele ter que se ausentar, por algum momento, que ele tem o problema dele particular também e ele por essa razão talvez não esteja aqui ainda”. Nenhum médico no hospital do bairro mais populoso de Teresina. “Estou indo embora porque não tem pediatra”. Ainda há muitos médicos faltando e a questão do plantão é crônica. “É inaceitável um médico faltar ao plantão por irresponsabilidade. Os maus médicos nós vamos investigar e vamos punir. Mas não é a grande maioria. A grande maioria está trabalhando, está salvando vidas, está fazendo seu trabalho e está dignificando a profissão. Tem que olhar bem, muitas vezes é uma questão administrativa. Os gestores não estão pagando ou estão contratando cooperativas terceirizadas, estão demitindo, os médicos estão pedindo demissão porque não suportam mais ficar trabalhando em condições inadequadas”, declarou o presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto D’Avila. Em vários hospitais, os médicos estavam lá. Mas o atendimento... Na madrugada fria de Porto Alegre, um desafio ao conceito de emergência: “Nós estamos aqui desde 19h. A moça falou que eles vão ser atendidos amanhã bem cedo. Amanhã de manhã”.
“Acho que faz mais de 30 horas que estou aqui. Eles dizem que o prazo máximo é de 48 horas para ser atendido, né?” O hospital confirma: “Está demorando de 6h a 48h. Tem muita gente internada nos corredores, demora o atendimento. Não é por falta de médico. É por falta de espaço físico”, diz a funcionária.

10 de abril de 2010

Que filhos deixaremos para o planeta?


Que filhos deixaremos para o planeta?
Regina Migliori
Um dos aspectos que mais vem sendo usado como estímulo para atitudes sustentáveis é o apelo à responsabilidade pela herança que deixaremos para nossos filhos e netos.

Há um esforço concentrado para apagar a luz, economizar água, plantar árvores, deixar o carro na garagem, substituir o copo descartável, separar o lixo, dialogar com stakeholders, produzir relatórios de sustentabilidade, participar de eventos e debates sobre o tema, analisar as políticas públicas, acompanhar o cenário internacional, defender a Amazônia.

Para complicar mais ainda, há quem acredite que é preciso fazer tudo isso sem baixar os indicadores de consumo, mantendo o permanente aumento das necessidades produzidas pelo marketing em um mercado que precisa crescer sempre; que é impensável abalar o nível de desenvolvimento econômico desejado, a rentabilidade dos bancos e das empresas, o salário de todo mundo, o volume de carros produzidos, sejam poluidores ou não. Contribuímos para o aquecimento global com a destruição de florestas - coisa de país pobre. Mas também poluímos em função das atividades de produção - coisa de país rico.

Sem falar nas pequenas dificuldades do cotidiano pessoal. O que fazer com a banheira de hidromassagem, seus milhares de litros de água e espuma? E as sacolas de plástico que insistem em nos acompanhar na feira, no mercado, na loja, contendo um volume de compras que não cabe naquela sacolinha fashion, feita de material reciclado, que custou caro à beça, mas não resolve o problema de carregar as compras da família.

E o dia sem carro? Como sair de bicicleta em um dia de chuva, sem chegar ao trabalho em frangalhos, justo no dia de apresentar um importante projeto à diretoria? O carro combina com o status da posição na empresa, a bicicleta não. Fazer o que? Trocar de veículo, de emprego, de postura pessoal? Sem dúvida, reciclar é preciso. Mas já vi gente comprando latinhas extras no super mercado, só para ganhar a competição da reciclagem do lixo.

Desse jeito a conta não fecha. Então a gente compensa. Paga créditos para poluir com a consciência tranqüila, ou calcula o tamanho do estrago pessoal e planta árvores, enquanto seu lobo não vem. Mas a fábula não acabou, e o lobo vem vindo.

Talvez, o envolvimento com estes dilemas esteja nos ocupando tanto, que não resta tempo para percebermos o que vem ocorrendo com nossos filhos e netos. Que exemplos inspiradores praticamos no dia-a-dia da nossa convivência? Será que eles estão acompanhando o que de fato é relevante na atualidade? O que ensinamos a esta gente, para que conduzam novos trajetos de vida no curto prazo? Quem são os filhos que estamos deixando como herança para o planeta? O que precisamos mesmo é de uma profunda mudança de mentalidade, acompanhada de muita inteligência, competência e boa vontade. De onde virá isso?

A onda da sustentabilidade corre o risco de se reduzir a modelos estereotipados. É preciso tomar cuidado com algumas poucas providências, que sem dúvida são relevantes, mas que nem de longe dão conta de atender aos desafios com os quais a humanidade está se defrontando. Em primeiro lugar, compreender que um modelo sustentável não se reduz às questões ambientais. Se é na mente das pessoas que se estruturam os modelos desestabilizantes da vida no planeta, então é da mente das pessoas que surgirão as soluções. Ou não. Tudo depende da forma como estas mentes estão se desenvolvendo.A onda da sustentabilidade corre o risco de se reduzir a modelos estereotipados. É preciso tomar cuidado

As soluções para as crises ambientais, econômicas, políticas, sociais passaram a depender de decisões de alcance global. Pela primeira vez na história, temos que nos entender como humanidade, como cidadãos planetários. A raiz dos desafios reside em encontrar parâmetros universais, harmonizar a diversidade, avaliar necessidades de forma equânime, viabilizar providências eficazes para nossos problemas globais. Esta pauta está presente em todas as áreas de atuação, exigindo novas formas de pensar e agir.

Porém, não dispomos destes métodos. Não sabemos bem o que fazer. Nesta circunstância, a primeira providência é admitir que o “não conhecido” é muito maior do que o “conhecido”.

Se não conhecemos as respostas para os desafios da atualidade, é preciso interromper o círculo vicioso, autoritário e pouco inteligente, em que exigimos das crianças e jovens que nos devolvam a resposta certa. Esta postura é mantenedora de modelos. Crescerão como adultos adaptados ao modelo vigente, com pouca capacidade criativa e grande aptidão para repetir mais do mesmo. Caso consigam um emprego, exigirão muito esforço das equipes de RH, que por sua vez, centradas no mesmo modelo ultrapassado, insistem em desenvolver competências que já nem sabem mais para que servem. Este circuito pode ser rompido com ousadia, ética, inteligência, responsabilidade e capacidade transformadora.

O momento exige a criação de novos modelos de trabalho, produção, gestão, uso de tecnologia e das matrizes energéticas. Requer a humanização dos relacionamentos entre as pessoas, culturas e países, além de novas formas de organização social e política que dêem conta de acolher a velocidade do processo de transformação.

Ainda não sabemos fazer isso. Mas teremos que saber. E depende de nós mesmos criarmos estas condições. Em lugar de respostas certas sobre um modelo questionável, estimular e validar a pergunta, a investigação, a atuação ética. São outras inteligências em ação.

Porém, antes de começar a discutir qual a melhor metodologia investigativa, é preciso recuperar a humildade para revisar tudo o que nos parece importante, estável e imprescindível. No mínimo, abandonar posturas e abordagens que nos colocaram nesta encrenca global. A boa notícia é que há alternativas disponíveis. O outro lado da moeda é que essas novas abordagens exigem um alto grau de transformação pessoal, profissional, organizacional, social, e política.

Mas não é isso que ensinamos. O que o jovem tem ouvido sobre o mundo é mais preocupante do que inspirador. O futuro deixou de ser utopia, tornou-se uma dúvida mal formulada. Ninguém merece tanta desesperança.

Recente pesquisa realizada pela MTV apresenta resultados inquietantes. Quando pensam no futuro, os jovens citam o aquecimento global e a falta de água. Mas estas preocupações são ofuscadas por outra pauta. Os atuais campeões nos índices de preocupação da juventude são: violência, desemprego, tráfico de drogas, e fome.

Como se não bastasse, 43% dos jovens brasileiros não conhece a palavra sustentabilidade; 42% nunca ouviu falar em desenvolvimento sustentável. Por outro lado, somente 5% conhece a Carta da Terra, e 3% participa de movimentos ambientais.

É inevitável perguntar: sobre o que estamos conversando com os jovens? Preocupados com o planeta que deixaremos para nossos filhos, nos descuidamos deles.

Regina Migliori é educadora, advogada, escritora, pioneira no Brasil em projetos de Educação e Gestão centrados em Valores, Ética e Sustentabilidade. Como Diretora Presidente do Instituto Migliori, tem realizado projetos junto a governos, empresas, e instituições de educação. Coordenou o MBA em Gestão com foco em Ética, Valores e Sustentabilidade na Fundação Getúlio Vargas. Estão entre seus clientes: Governo do Estado de Minas Gerais, UNESCO; Polícia Militar do Estado de São Paulo; Banco Real, Grupo Votorantim, Natura, entre outros; é autora de livros, CD-Rom, e programas de e-learning



http://mercadoetico.terra.com.br/arquivo/que-filhos-deixaremos-para-o-planeta/

Codigo de Etica escrito por Benedito Milioni


Um Código De ética Para O Rh!
O tema foi motivado pelos e-mails que recebi em razão do material publicado na coluna, edições de dezembro de 2.001 e fevereiro de 2.002. Além dos e-mails recebidos dos colegas leitores, há muito vinha pensando em disponibilizar o resultado

O tema foi motivado pelos e-mails que recebi em razão do material publicado na coluna, edições de dezembro de 2.001 e fevereiro de 2.002. Além dos e-mails recebidos dos colegas leitores, há muito vinha pensando em disponibilizar o resultado parcial de uma tentativa de compor e divulgar um código de ética em RH.

Há alguns anos, uma entidade que não será aqui nominada por força dos imperativos éticos, convidou-me e a um grupo multidisciplinar de profissionais da gestão de RH, para elaborar o código de ética. Coube-me a tarefa de elaborar um rascunho, para servir de arrancador dos debates. Pesquisei muitos códigos de ética e livros sobre o assunto e fui buscar alguns fundamentos na Filosofia e nas Ciências Políticas. Colhi as sugestões de vários profissionais da área de RH e de colegas nos vários cursos que então ministrava, chegando a um material muito rico que resultou no decálogo que virá adiante nesse artigo.

As discussões do grupo formado em pouco tempo chegaram a impasses complicados. Os seus membros formados e atuantes no contexto da Psicologia Clínica e Organizacional tendiam à construção de um texto muito focado nas questões internas da alma, o que era rebatido pelos membros que tinham uma formação e visões mais focadas no chamado “operacional concreto”. Um dos membros do grupo, advogado trabalhista e um constitucionalista feroz, alinhava argumentos que se contrapunham aos das duas correntes já mencionadas, o que provocava debates acirrados. Para agravar o tempero polêmico do grupo, havia um pequeno subgrupo que defendia uma linha que mais parecia os famosos regulamentos internos das empresas (é proibido isso, aquilo, aquilo outro e que o Criador tenha piedade dos transgressores...).

Numa das reuniões, a temperatura dos debates chegou ao ponto vulcânico: houve uma troca de “adjetivos” como “alienado”, “quadrado”, “esquizóide”, “demagogo”, “esquerda festiva” e até um explosivo “BURRO!”. E nóis era tudo de RH... imagina si nóis num fosse, né?

Passados alguns meses e muitas reuniões, o assunto “esfriou” e o grupo se auto-dissolveu. O assunto ficou esquecido num disquete e, após o trabalho quase de arqueologia, enfim o texto foi recuperado. Deixei como estava na versão original.

• Não compactuar com nenhum tipo de violação deliberada aos Direitos Humanos, ao Direito e ao Direito do Trabalho;
• Não tornar pública nenhuma informação obtida por via de testes de personalidade e outros meios de acesso à individualidade;
• Jamais aceitar propinas ou assemelhados de fornecedores de serviços, candidatos a emprego ou de quaisquer outras fontes, naturalmente vinculadas ao processo de trabalho na área;
• Guardar absoluta confidencialidade a respeito de manifestações espontâneas da parte daqueles(as) que buscam em RH a orientação para problemas pessoais e profissionais;
• Guardar absoluta confidencialidade a respeito dos planos e decisões da empresa que envolvam as pessoas que nelas trabalham, mesmo que estes venham a significar algum desconforto ou assemelhado, na medida em que houver expressa deliberação das instâncias superiores nesse sentido;
• Administrar a política de remuneração e de benefícios da empresa com base em dados de mercado, reais e comprováveis através de pesquisas técnicas e tratadas conforme os procedimentos estatísticos universalmente praticados;
• Encaminhar, com absoluta isenção, para as instâncias superiores da empresa ou a quem couber, conforme cada caso, as informações obtidas em pesquisas de clima interno, estruturadas, informais ou por outros meios de obtenção;
• Jamais transigir quanto a possíveis práticas de discriminação , de qualquer natureza, assim como em relação às minorias sociais;
• Jamais usar a perícia de formação e/ou exercício profissional para manipular sentimentos, emoções e percepções humanas em causa própria ou de terceiros;
• A empresa que emprega o profissional de RH deve ter seus interesses defendidos em primeiro lugar nos assuntos concernentes à área, observado o disposto no primeiro artigo.

Peço que me permita o caro leitor destacar que não pleiteio a sabedoria para firmar e decidir como definitivo um código de ética e aqui fica a sugestão: que tal partir dele e, enfim, construir um Código de Ética para RH, quem sabe pelo menos um Código de Conduta?


Benedito Milioni,
54 anos, é graduado em Sociologia e Administração de Empresas e, por vocação e escolha, um especialista em educação empresarial. Sua carreira começou em março de 1970, como instrutor substituto de programas de treinamento de pessoal de supervisão industrial.


http://www.rhportal.com.br/artigos/wmview.php?idc_cad=msl0cc05a&act=refer&tion=ok

Codigo de Etica

Um Código De ética Para O Rh!
O tema foi motivado pelos e-mails que recebi em razão do material publicado na coluna, edições de dezembro de 2.001 e fevereiro de 2.002. Além dos e-mails recebidos dos colegas leitores, há muito vinha pensando em disponibilizar o resultado

O tema foi motivado pelos e-mails que recebi em razão do material publicado na coluna, edições de dezembro de 2.001 e fevereiro de 2.002. Além dos e-mails recebidos dos colegas leitores, há muito vinha pensando em disponibilizar o resultado parcial de uma tentativa de compor e divulgar um código de ética em RH.

Há alguns anos, uma entidade que não será aqui nominada por força dos imperativos éticos, convidou-me e a um grupo multidisciplinar de profissionais da gestão de RH, para elaborar o código de ética. Coube-me a tarefa de elaborar um rascunho, para servir de arrancador dos debates. Pesquisei muitos códigos de ética e livros sobre o assunto e fui buscar alguns fundamentos na Filosofia e nas Ciências Políticas. Colhi as sugestões de vários profissionais da área de RH e de colegas nos vários cursos que então ministrava, chegando a um material muito rico que resultou no decálogo que virá adiante nesse artigo.

As discussões do grupo formado em pouco tempo chegaram a impasses complicados. Os seus membros formados e atuantes no contexto da Psicologia Clínica e Organizacional tendiam à construção de um texto muito focado nas questões internas da alma, o que era rebatido pelos membros que tinham uma formação e visões mais focadas no chamado “operacional concreto”. Um dos membros do grupo, advogado trabalhista e um constitucionalista feroz, alinhava argumentos que se contrapunham aos das duas correntes já mencionadas, o que provocava debates acirrados. Para agravar o tempero polêmico do grupo, havia um pequeno subgrupo que defendia uma linha que mais parecia os famosos regulamentos internos das empresas (é proibido isso, aquilo, aquilo outro e que o Criador tenha piedade dos transgressores...).

Numa das reuniões, a temperatura dos debates chegou ao ponto vulcânico: houve uma troca de “adjetivos” como “alienado”, “quadrado”, “esquizóide”, “demagogo”, “esquerda festiva” e até um explosivo “BURRO!”. E nóis era tudo de RH... imagina si nóis num fosse, né?

Passados alguns meses e muitas reuniões, o assunto “esfriou” e o grupo se auto-dissolveu. O assunto ficou esquecido num disquete e, após o trabalho quase de arqueologia, enfim o texto foi recuperado. Deixei como estava na versão original.

• Não compactuar com nenhum tipo de violação deliberada aos Direitos Humanos, ao Direito e ao Direito do Trabalho;
• Não tornar pública nenhuma informação obtida por via de testes de personalidade e outros meios de acesso à individualidade;
• Jamais aceitar propinas ou assemelhados de fornecedores de serviços, candidatos a emprego ou de quaisquer outras fontes, naturalmente vinculadas ao processo de trabalho na área;
• Guardar absoluta confidencialidade a respeito de manifestações espontâneas da parte daqueles(as) que buscam em RH a orientação para problemas pessoais e profissionais;
• Guardar absoluta confidencialidade a respeito dos planos e decisões da empresa que envolvam as pessoas que nelas trabalham, mesmo que estes venham a significar algum desconforto ou assemelhado, na medida em que houver expressa deliberação das instâncias superiores nesse sentido;
• Administrar a política de remuneração e de benefícios da empresa com base em dados de mercado, reais e comprováveis através de pesquisas técnicas e tratadas conforme os procedimentos estatísticos universalmente praticados;
• Encaminhar, com absoluta isenção, para as instâncias superiores da empresa ou a quem couber, conforme cada caso, as informações obtidas em pesquisas de clima interno, estruturadas, informais ou por outros meios de obtenção;
• Jamais transigir quanto a possíveis práticas de discriminação , de qualquer natureza, assim como em relação às minorias sociais;
• Jamais usar a perícia de formação e/ou exercício profissional para manipular sentimentos, emoções e percepções humanas em causa própria ou de terceiros;
• A empresa que emprega o profissional de RH deve ter seus interesses defendidos em primeiro lugar nos assuntos concernentes à área, observado o disposto no primeiro artigo.

Peço que me permita o caro leitor destacar que não pleiteio a sabedoria para firmar e decidir como definitivo um código de ética e aqui fica a sugestão: que tal partir dele e, enfim, construir um Código de Ética para RH, quem sabe pelo menos um Código de Conduta?


Benedito Milioni,
54 anos, é graduado em Sociologia e Administração de Empresas e, por vocação e escolha, um especialista em educação empresarial. Sua carreira começou em março de 1970, como instrutor substituto de programas de treinamento de pessoal de supervisão industrial.


http://www.rhportal.com.br/artigos/wmview.php?idc_cad=msl0cc05a&act=refer&tion=ok
Um Código De ética Para O Rh!
O tema foi motivado pelos e-mails que recebi em razão do material publicado na coluna, edições de dezembro de 2.001 e fevereiro de 2.002. Além dos e-mails recebidos dos colegas leitores, há muito vinha pensando em disponibilizar o resultado

O tema foi motivado pelos e-mails que recebi em razão do material publicado na coluna, edições de dezembro de 2.001 e fevereiro de 2.002. Além dos e-mails recebidos dos colegas leitores, há muito vinha pensando em disponibilizar o resultado parcial de uma tentativa de compor e divulgar um código de ética em RH.

Há alguns anos, uma entidade que não será aqui nominada por força dos imperativos éticos, convidou-me e a um grupo multidisciplinar de profissionais da gestão de RH, para elaborar o código de ética. Coube-me a tarefa de elaborar um rascunho, para servir de arrancador dos debates. Pesquisei muitos códigos de ética e livros sobre o assunto e fui buscar alguns fundamentos na Filosofia e nas Ciências Políticas. Colhi as sugestões de vários profissionais da área de RH e de colegas nos vários cursos que então ministrava, chegando a um material muito rico que resultou no decálogo que virá adiante nesse artigo.

As discussões do grupo formado em pouco tempo chegaram a impasses complicados. Os seus membros formados e atuantes no contexto da Psicologia Clínica e Organizacional tendiam à construção de um texto muito focado nas questões internas da alma, o que era rebatido pelos membros que tinham uma formação e visões mais focadas no chamado “operacional concreto”. Um dos membros do grupo, advogado trabalhista e um constitucionalista feroz, alinhava argumentos que se contrapunham aos das duas correntes já mencionadas, o que provocava debates acirrados. Para agravar o tempero polêmico do grupo, havia um pequeno subgrupo que defendia uma linha que mais parecia os famosos regulamentos internos das empresas (é proibido isso, aquilo, aquilo outro e que o Criador tenha piedade dos transgressores...).

Numa das reuniões, a temperatura dos debates chegou ao ponto vulcânico: houve uma troca de “adjetivos” como “alienado”, “quadrado”, “esquizóide”, “demagogo”, “esquerda festiva” e até um explosivo “BURRO!”. E nóis era tudo de RH... imagina si nóis num fosse, né?

Passados alguns meses e muitas reuniões, o assunto “esfriou” e o grupo se auto-dissolveu. O assunto ficou esquecido num disquete e, após o trabalho quase de arqueologia, enfim o texto foi recuperado. Deixei como estava na versão original.

• Não compactuar com nenhum tipo de violação deliberada aos Direitos Humanos, ao Direito e ao Direito do Trabalho;
• Não tornar pública nenhuma informação obtida por via de testes de personalidade e outros meios de acesso à individualidade;
• Jamais aceitar propinas ou assemelhados de fornecedores de serviços, candidatos a emprego ou de quaisquer outras fontes, naturalmente vinculadas ao processo de trabalho na área;
• Guardar absoluta confidencialidade a respeito de manifestações espontâneas da parte daqueles(as) que buscam em RH a orientação para problemas pessoais e profissionais;
• Guardar absoluta confidencialidade a respeito dos planos e decisões da empresa que envolvam as pessoas que nelas trabalham, mesmo que estes venham a significar algum desconforto ou assemelhado, na medida em que houver expressa deliberação das instâncias superiores nesse sentido;
• Administrar a política de remuneração e de benefícios da empresa com base em dados de mercado, reais e comprováveis através de pesquisas técnicas e tratadas conforme os procedimentos estatísticos universalmente praticados;
• Encaminhar, com absoluta isenção, para as instâncias superiores da empresa ou a quem couber, conforme cada caso, as informações obtidas em pesquisas de clima interno, estruturadas, informais ou por outros meios de obtenção;
• Jamais transigir quanto a possíveis práticas de discriminação , de qualquer natureza, assim como em relação às minorias sociais;
• Jamais usar a perícia de formação e/ou exercício profissional para manipular sentimentos, emoções e percepções humanas em causa própria ou de terceiros;
• A empresa que emprega o profissional de RH deve ter seus interesses defendidos em primeiro lugar nos assuntos concernentes à área, observado o disposto no primeiro artigo.

Peço que me permita o caro leitor destacar que não pleiteio a sabedoria para firmar e decidir como definitivo um código de ética e aqui fica a sugestão: que tal partir dele e, enfim, construir um Código de Ética para RH, quem sabe pelo menos um Código de Conduta?


Benedito Milioni,
54 anos, é graduado em Sociologia e Administração de Empresas e, por vocação e escolha, um especialista em educação empresarial. Sua carreira começou em março de 1970, como instrutor substituto de programas de treinamento de pessoal de supervisão industrial.


http://www.rhportal.com.br/artigos/wmview.php?idc_cad=msl0cc05a&act=refer&tion=ok

Ação x Reação??

8 de abril de 2010

Afinal, o que é ética?




"A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta".(VALLS, Álvaro L.M. O que é ética. 7a edição Ed.Brasiliense, 1993, p.7)


Segundo o Dicionário Aurélio Buarque de Holanda, ÉTICA é "o estudo dos juízos de apreciação que se referem à conduta humana susceptível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente à determinada sociedade, seja de modo absoluto".



Alguns diferenciam ética e moral de vários modos:


1. Ética é princípio, moral são aspectos de condutas específicas;
2. Ética é permanente, moral é temporal;
3. Ética é universal, moral é cultural;
4. Ética é regra, moral é conduta da regra;
5. Ética é teoria, moral é prática.



Etimologicamente falando, ética vem do grego "ethos", e tem seu correlato no latim "morale", com o mesmo significado: Conduta, ou relativo aos costumes. Podemos concluir que etimologicamente ética e moral são palavras sinônimas.
Vários pensadores em diferentes épocas abordaram especificamente assuntos sobre a ÉTICA: Os pré-socráticos, Aristóteles, os Estóicos, os pensadores Cristãos (Patrísticos, escolásticos e nominalistas), Kant, Espinoza, Nietzsche, Paul Tillich etc.



Criado por:

Prof. Vanderlei de Barros Rosas - Professor de Filosofia e Teologia. Bacharel e Licenciado em Filosofia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro; Bacharel em teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil; Pós-graduado em Missiologia pelo Centro Evangélico de Missões; Pós-graduado em educação religiosa pelo Instituto Batista de Educação religiosa.

Na Assembleia, aluno da 8ª série defende ética na política


~ O estudante João Pedro Aparecido Ribas de Souza, 12 anos, do 8º ano do ensino fundamental da Escola Alexandre Fleming, falou sobre ética na sessão ordinária desta quarta-feira na Assembléia Legislativa. Ele participa do projeto Eleições 2010, realizado pelo estabelecimento de ensino, que simulará as eleições deste ano. Os estudantes do 8º ano são candidatos a deputado estadual e federal e os do 9º ano, a presidente e vice-presidente da República. Souza defendeu ética na política para melhorar a vida das pessoas e desenvolver o Brasil. Ele disse que a democracia é a ação consciente do cidadão. "Os estudantes devem saber um pouco mais para votar no futuro, para não eleger políticos que não representem bem", afirmou o adolescente, que admitiu ter ficado nervoso ao usar a tribuna do Plenário Júlio Maia. João Pedro Aparecido Ribas de Souza disse que o projeto é um reflexão sobre a importância da política na vida e no desenvolvimento da nação brasileira. Ele disse que os políticos devem representar a esperança, interesses sociais e a dignidade humana. De acordo com o coordenador do projeto, professor Maurílio da Silva, 44 anos, a proposta tem o objetivo de desperter interesse dos alunos para a ética na política. Cerca de 140 alunos participam da sessão da Assembléia hoje. A votação terá a participação de 380 alunos do 5º ao 9º ano do ensino fundamental no dia 3 de maio deste ano. O Projeto Eleições 2010 envolve as turmas do período matutino.



07/04/2010 - 16:34

29 de março de 2010

Etica no caso Isabella Nardoni




Desde 29 de março o assunto que mais tem ocupado espaço nos noticiários da mídia nacional é o brutal assassinato da menina Isabela. Como um thriller de cinema, a cada dia novos fatos, pistas e informações surgem e fazem com que todos acompanhem passo a passo a investigação aguardando um desfecho.
O crime em si é bárbaro, cercado de requintes de crueldade e frieza, praticado contra uma criança indefesa, o que ainda mais mexe com a emoção das pessoas, que se sensibilizam com a situação como se fossem parentes ou amigos íntimos da família.
E por ser um crime de tamanha atrocidade e já com supostos culpados pelos atos de covardia que mataram a menina Isabela, o clamor por justiça, por uma punição exemplar e rápida é o grito de ordem que se ouve nas ruas.
Nesse momento começa a nascer o conflito entre o desejo da punição aos responsáveis e a forma e rapidez com que ela acontece. Todos assistem a um exemplar desempenho da polícia técnica na elaboração de laudos que ajudam a entender como possivelmente foi praticado o crime e, diante das conclusões divulgadas, o julgamento popular condenou o pai e a madrasta.
Em razão disso é natural que se questione e até mesmo haja repúdio aos advogados de defesa do casal; muitos acham ‘uma vergonha’ ou ‘um absurdo’ o profissional aceitar um caso assim, no qual seus clientes evidentemente são culpados de um crime bárbaro e covarde.
Outros acham que falta ética ao advogado que atua em uma situação dessas, defendendo possíveis ‘monstros’ que não merecem qualquer tipo de ajuda. Embora se entenda a revolta popular ela entra em contradição com o desejo de justiça e punição que todos esperam.
A justiça só será efetivamente aplicada se forem observados os princípios legais de todo estado democrático de direito. Começando pela nossa Constituição Federal, ninguém será julgado sem que tenha direito à ampla defesa e a presença de advogado em todos os momentos do processo, regras fundamentais que não podem ser desrespeitadas sob pena de nulidade absoluta.
Isso significa que o casal indiciado pelo crime tem direito de ser assistido em todos os atos por advogado. O Código de Processo Penal reitera esse mandamento constitucional e prevê em seu artigo 261 que “nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor”.
Portanto, para que haja o devido processo legal, prevê a lei que os acusados estejam representados por advogado e caso não disponham de condições para contratar um profissional ou, mesmo que estejam foragidos, o Estado nomeará um que obrigatoriamente atuará em sua defesa. Sem isso a rapidez que se espera na apuração e condenação dos culpados não acontecerá.



(http://www.saojosedoscampos.com.br/materias/index.php?id=24123&cat=4)


Realmente fica dificil para nós meros mortais o fato de ter de aceitar que alguem vai defender esse "monstros" como cita o texto. Nao é possivel acreditar que pessoas que tem vidas normais, pais, filhos, amigos são capazes de um ato tão brutal, e pior sendo aquele que devia zelar por sua vida. O Advogado de defesa nada mais fez que sua função defende-los com provas elaboradas a favor deles, ou seja sua atitude nao pode ser questionada. Como o texto acima diz, nenhum individuo pode ser julgado sem ter uma advogado de defesa. Nao podemos julgar a etica do advogado Roberto Podval, afinal ele esta cumprindo seu dever, se ele nao o fizesse alguem o faria, talvez ele como cidadão acredite em valores moraes e deve pratica-los em sua vida, ate porque sua profissão exige muito isso. Portanto cabe a cada um de nós praticar a ética dentro de nós mesmos, e não cabe a nós julgar alguem que esta apenas fazendo seu trabalho!

16 de março de 2010




"A exploração do trabalho infantil e as péssimas condições verificadas nas indústrias durante o século XIX mobilizaram os trabalhadores a reivindicar leis que os auxiliassem e os protegessem contra os abusos. As adversidades contrariavam não apenas as leis, mas também os códigos de ética e conduta humana..."
(http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=576)

- Há tempos vem sido discutido esta questão do trabalho infantil. sabe-se que hoje é mais difícil de encontrar esta questão assim, tão exposta, principalmente por causa do ECA. Falando em crianças, lembro-me dos estágios... Claro que não são as crianças que são estagiárias, mas o estagio, é hoje, na maioria das vezes, o primeiro contato das pessoas com o mundo do trabalho.
De acordo com a nova lei do estágio:

A Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, define o estágiocomo o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparaçãopara o trabalho produtivo do estudante. O estágio integrao itinerário formativo do educando e faz parte do projeto pedagógico do curso.


De uma maneira mais simples, o estágio é para ser usado como aprendizado. Onde coloca-se em prática o que está aprendendo na escola/faculdade/curso.

Mas muitas empresas contratam estagiários para trabalharem com a mesma responsabilidade de um colaborador efetivo, com a mesma carga horária e com um salário muito inferior.
O estágio para não prejudicar o estudante, tem que ser de, no máximo 6 horas diárias, para que o mesmo possa usar as horas restantes para o estudo.

Infelizmente, não é isso que vemso em muitas empresas. Onde estágiários só são estagiários no nome, pois exercem as mesmas funções que os CLT's.

Falta de ética por parte da empresa, não é?

*ficaadica*

Começando...

"As pessoas podem debater assuntos como a moral e a ética de pelo menos dois modos: com sua experiência própria, obtida no cotidiano, e também a partir do ponto de vista filosófico. O saber prático que acumulamos no dia-a-dia permite que todas as pessoas tenham condições de falar e construir um pensamento a respeito da ética. Esse pensamento formado no cotidiano é fundamental para o equilíbrio de toda e qualquer sociedade."
(
http://www.hackerteen.com/pt-br/link/bem-mal-virtudes-vicios-segundo-platao.html)


- Só o início de tudo que iremos ver aqui, a partir de agora.

15 de março de 2010

"As pessoas podem debater assuntos como a moral e a ética de pelo menos dois modos: com sua experiência própria, obtida no cotidiano, e também a partir do ponto de vista filosófico. O saber prático que acumulamos no dia-a-dia permite que todas as pessoas tenham condições de falar e construir um pensamento a respeito da ética. Esse pensamento formado no cotidiano é fundamental para o equilíbrio de toda e qualquer sociedade.
(http://www.hackerteen.com/pt-br/link/bem-mal-virtudes-vicios-segundo-platao.html)



- Só o início de tudo que iremos ver aqui, a partir de agora.